Pesquisa da UFMT estuda sintomas e casos de covid longa

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Foto da manchete: Agência Brasil

Por Vinícius Antônio

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Um estudo da UFMT está sendo desenvolvido com objetivo de investigar as sequelas da chamada covid longa na população cuiabana.

A OMS considera como “Covid Longa” ou “Condição Pós-Covid”, os sintomas que surgem em até três meses após a contaminação, que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo.

A médica, doutora Aline Monçale, explica quais os sintomas mais comuns da covid longa.

Sonora: Médica Aline Monçale

A pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso é desenvolvida pela doutoranda Roseany Patrícia da Silva Rocha, que busca entender os impactos da infecção na vida das pessoas nas diferentes classes sociais. 

A pesquisadora explica que o trabalho contribui de forma significativa para ações concretas por parte do poder Executivo na criação de programas que ajudem no diagnóstico e tratamento da ‘covid longa’ em Mato Grosso.

Segundo ela, sem políticas públicas e inciativas governamentais, a população e os grupos mais vulneráveis podem estar encontrando dificuldades para tratar as consequências a longo prazo da doença e enfrentando impactos importantes na sua vida.

As análises estão sendo realizadas, uma das fases é o mapeamento das pessoas com covid longa em Cuiabá que estão em monitoramento.

Os dados obtidos são promissores, no sentido de compreender os impactos da doença na vida das pessoas. 

Segundo a professora Ana Paula Muraro, orientanda da pesquisa, “há uma invisibilidade das sequelas da covid e seu impacto na vida da população, e para melhor compreender esse complexo problema, é preciso investir em pesquisa”.

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