Setor Produtivo defende Código Florestal e impactos críticos da Moratória da Soja em audiência no Senado

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Foto da manchete: Assessoria

Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti

Texto do áudio:

 

A Moratória da Soja e a recente suspensão da Lei nº 12 mil 709 do ano passado de Estado de Mato Grosso foram os temas centrais da audiência pública realizada nesta quarta-feira, no Senado Federal, sob a presidência do senador Wellington Fagundes PL-matogrossense. O debate trouxe à tona o clamor de produtores rurais e representantes do setor agropecuário diante de medidas que violam a soberania nacional, penalizam quem cumpre a lei e ameaçam a segurança jurídica no campo.

Entre os principais nomes presentes, o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, fez um forte pronunciamento em defesa do produtor rural mato-grossense e do cumprimento do Código Florestal Brasileiro. Também participou da audiência o superintendente da Famato, Cleiton Gauer.

A audiência teve como foco o impacto jurídico e econômico da Moratória da Soja — acordo voluntário previsto pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que proíbe a compra de soja cultivada em áreas do bioma Amazônia desmatadas após julho de 2008, mesmo que esse desmatamento seja legal e em conformidade com o Código Florestal.

A prática tem gerado prejuízos a produtores que, mesmo cumprindo a legislação ambiental, veem suas safras de restauração do mercado comprador por empresas que aderem à moratória.

A audiência contou ainda com a presença de deputados estaduais e federais, senadores e representantes do setor agropecuário de Mato Grosso e de outros estados brasileiros. Todos foram unânimes ao destacar a importância de proteger o direito de produção, respeitando o meio ambiente e valorizando quem cumpre a lei.