RITMO ACELERADO. Mesmo com tarifaço de Trump, exportações de carnes garantem estabilidade no mercado

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Foto da manchete: Divulgação

Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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Levantamento da Secretaria de Comércio Exterior revela que o Brasil embarcou em agosto mais de 268 mil toneladas de carne bovina in natura, congelada ou refrigerada. 

O volume equivale a uma média diária de quase 13 mil toneladas, com receita de mais de oito bilhões de reais no mês, com média diária de aproximadamente 387 milhões de reais. 

O preço médio ficou em pouco mais de 30 mil reais por tonelada. 

Na comparação com agosto de 2024, houve avanço de 56% no valor médio diário exportado, aumento de 23,5% na quantidade e elevação de 26,3% no preço médio.

No mercado interno, os preços da arroba variaram conforme o estado, em Mato Grosso, por exemplo, ficou em 311 reais e 69 centavos.

Apesar do movimento de firmeza, a carne de frango continua mais competitiva frente à bovina, fator que dificulta repasses maiores ao consumidor.

Ainda assim, o forte desempenho das exportações garante sustentação ao mercado pecuário e ajuda a preservar margens mesmo sob pressão do consumo doméstico.

Os dados foram levantados após a entrada em vigor do tarifaço imposto pelos Estados Unidos no início de agosto, o que mostra que o mercado de boi gordo manteve estabilidade nos preços.

As exportações em ritmo acelerado seguem dando sustentação às cotações, enquanto frigoríficos de grande porte permanecem confortáveis em suas escalas de abate, abastecidos por animais de parceria e confinamento próprio.