REM MT participa de mobilização indígena e defende o protagonismo dos povos originários

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Foto da manchete: Fernanda Fidelis/Programa REM MT

Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti

Texto do áudio:

 

O Programa REM Mato Grosso participou do 3º ATL, Acampamento Terra Livre de Mato Grosso, que durou três dias e terminou no dia 30 de abril.

O evento aconteceu no campus da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá.

Durante as atividades, representantes do programa participaram de debates sobre crédito de carbono e REDD+ jurisdicional, destacando como o REM atua em benefício dos povos indígenas do estado.

O coordenador do Subprograma Territórios Indígenas, Marcos Antônio Camargo Ferreira, integrou a mesa de discussão "Crédito de Carbono em Mato Grosso” e falou sobre as ações do programa e como funciona a repartição de benefícios do REM.

Entre os pontos destacados por Marcos Antônio está o papel da Comissão de Governança Indígena do Subprograma, que garante o protagonismo dos povos indígenas na definição de linhas temáticas, projetos e no direcionamento de recursos.

Na ocasião, o coordenador destacou ainda a Fase II do Programa REM Mato Grosso, reforçando a importância dos povos indígenas conhecerem seus representantes na Comissão de Governança e participarem da construção de novos projetos, com base nas demandas levantadas por essas lideranças.

O evento reuniu cerca de 300 indígenas, representando 46 povos do estado, entre os dias 28 e 30 de abril.

A programação contou ainda com apresentações culturais, debates, audiências públicas e publicações sobre temas como saúde indígena, educação escolar, juventude, políticas territoriais, sustentabilidade e preparação para a COP30.

O ATL Mato Grosso se consolida como um espaço de luta, articulação e fortalecimento da resistência dos povos originários em defesa dos seus territórios e dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia.

A participação do Programa REM Mato Grosso no evento permite não apenas ampliar o diálogo com as lideranças indígenas, mas também garantir que suas vozes estejam presentes nas decisões sobre a conservação dos biomas e na valorização das culturas tradicionais.