Recursos do Plano Agrícola e Pecuário 2019/2020 começam a ser liberados a partir de primeiro de julho

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Da redação - Sapicuá Rádio News

A partir de primeiro de julho serão liberados os recursos previstos para custear a próxima safra.

O PAP, Plano Agrícola e Pecuário 2019/2020, anunciado pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e pelo presidente Jair Bolsonaro, este mês, vai disponibilizar um volume total de 225 bilhões reais de recursos para produtores rurais e agricultores familiares de todo o país.

O setor produtivo rural de Mato Grosso, por meio do Fórum Agro MT, formado pela Famato, Aprosoja, Ampa, Acrimat, Acrismat e Aprosmat, solicitou em maio deste ano taxas menores e que o governo não abrisse mão de juros pré-fixados.

 No entanto, o Ministério da Agricultura anunciou dificuldades orçamentárias e já havia sinalizado que não reduziria os juros.

"O positivo é que existe o Plano Safra, já que havia o risco de uma redução mais drástica no volume de recursos. Por outro lado, com o aumento das taxas de juros os produtores terão que ficar bem atentos e colocar os custos de produção e as linhas de crédito que vão acessar na ponta do lápis, pois esse aumento nos juros terá impactos", avalia o presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Normando Corral.

No caso do custeio a taxa aumentou um ponto percentual passando de 7% para 8% ao ano. O Programa para Construção e Ampliação de Armazénsque estava com a taxa de 6%, passou para 7%.

Segundo o Banco do Brasil, a instituição vai disponibilizar 11 bilhões de reais do Plano Safra 2019/2020 para pequenos e médios produtores de Mato Grosso.


De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Estado, Pedro Marques Junior, o agronegócio será tratado como prioridade e o recurso será usado para atender a todos os segmentos do setor.

“Dos 11 bilhões, serão destinados 600 milhões de reais para o pequeno agricultor, 500 mil para o médio produtor e nove bilhões e 900 milhões de reais reservados para os demais produtores para podermos trabalhar o agronegócio nesta nova safra”, disse Marques, que também deixou claro que o recurso será dividido em comercialização e investimento.


“Deste valor, são oito bilhões e meio de reais em comercialização e industrialização, e dois bilhões e meio para investimentos”, explicou o superintendente do Banco do Brasil.

Voz: Vinícius Antônio

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