Reconhecimento de paternidade: mutirão acontece em todo o Estado de quatro a oito de agosto

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Quantas histórias cabem em uma certidão de nascimento?

E quantas outras ainda estão incompletas, esperando um nome, um reconhecimento, um capítulo final?

No Brasil, milhares de crianças e adultos ainda não têm o nome do pai no registro civil. É como se uma parte da história ficasse suspensa no tempo. Esperando alguém, oh pai!

Mas, a Justiça tem atuado para mudar o triste cenário por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos.

Esse depoimento é de Ana Maria Rosa Locatelli, gestora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos, do CEJUSC de Cuiabá.

A história contada por ela é só uma, já refeita pelo Programa Pai Presente.

Em todo o Brasil, mais de 40 mil reconhecimentos de paternidade espontâneos já foram realizados graças à iniciativa.

Qualquer pessoa interessada em ter o nome do pai na certidão de nascimento pode procurar um CEJUSC nos fóruns do Estado.

Todo o atendimento é gratuito, incluindo coleta de DNA. E não é necessário ter um advogado.

Além dos reconhecimentos espontâneos, o programa também permite investigar a paternidade quando o reconhecimento não ocorre de forma voluntária.

É só compareceu com a certidão de nascimento em mãos. E, informações sobre o paradeiro do pai.

Da Rádio TJ, Elaine Coimbra