| 01 Produtos de origem animal ajudaram a pecuária brasileira atingir recordes no ano passado.mp3 |
Foto da manchete: Divulgação MAPA
Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
Produtos de origem animal, como leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelha ajudaram a pecuária brasileira a atingir recordes no ano passado.
O valor total da produção, que inclui ainda itens como ovos de codorna, lã, casulos de bicho-da-seda, camarão e peixes, foi de mais de 116 bilhões de reais, um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior.
Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada recentemente pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Um dos recordes atingidos pelo Brasil foi o número de cabeças de gado.
O país terminou 2022 com mais de 234 milhões de animais, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior.
Mato Grosso é o maior produtor, com mais de 34 milhões de cabeças, ou seja, 14,6% do total nacional.
Apesar de Mato Grosso liderar o ranking nacional, o município com maior quantidade de cabeças é paraense: São Félix do Xingu, com rebanho de dois milhões e meio de animais.
A cidade tem pouco mais de 65 mil habitantes, de acordo com o Censo 2022. Isso significa que o número de cabeças de gado é 38 vezes maior que a quantidade de moradores.
Já a produção de leite diminuiu 1,6% no ano passado, ficando em quase 35 bilhões de litros.
Enquanto isso, a produção de galináceos, que inclui galinhas e aves para corte, como frango, obteve recorde e chegou a um bilhão e 600 milhões de cabeças, representando aumento de 3,8%.
A produção de ovos de galinha também foi recorde em 2022.
O país produziu quase cinco bilhões de dúzias, 1,3% a mais que no ano anterior.
Mais um recorde da pecuária brasileira é representado pela quantidade de suínos, que atingiu mais de 44 milhões de animais, alta de 4,3% em relação a 2021.
De acordo com o IBGE, o consumo interno também seguiu em crescimento, com 7,8%, chegando a 18 quilos por pessoa no ano.
E por último, a produção de mel em 2022 chegou a 61 mil toneladas, recorde da pesquisa do IBGE. A produção cresceu 9,5% em relação a 2021.