“Operação Rota Final” - GAECO faz buscas na casa do líder do Governo na Assembleia Legislativa

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:
O Ministério Público do Estado, por meio do NACO, Núcleo de Ações de Competência Originária, e do GAECO, Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, realizou, na sexta-feira, a terceira fase da “Operação Rota Final”.

 

O objetivo da operação é apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude na licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso, promovida pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Ager, Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados.

 

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, do DEM, e líder do Governo na Assembleia Legislativa, do suplente Pedro Satélite, do DEM, e de uma assessora parlamentar, suspeitos de envolvimento no esquema.

 

Também foi pedida a prisão preventiva do empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transporte, que seria o líder da organização criminosa.

 

Outra medida foi a colocação de tornozeleira eletrônica no empresário Júlio César Sales, representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros, que está proibido de sair de Mato Grosso, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados.

    

Também houve o sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de 86 milhões reais, atingindo vários imóveis, dois aviões, vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.  

   

O deputado Dilmar Dal Bosco, classificou como "desnecessária" a operação que cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa dele, em Sinop. O parlamentar afirmou que é inocente e reclamou da exposição.

 

Dal Bosco afirmou ainda não entender os motivos pelos quais foi alvo de busca e apreensão pelo Gaeco. O parlamentar lembrou que já prestou depoimento no processo ao NACO, e que sempre se colocou à disposição da justiça para qualquer esclarecimento.  

 

Já o ex-deputado estadual Pedro Satélite, também jurou inocência e disse que já prestou esclarecimentos à Justiça.

 

“Eu estou tranquilo, pois sou inocente. Receber uma visita do Gaeco na minha casa é a mesma coisa que receber um padre ou um pastor para abençoar. Os recebi bem, pois sou muito educado”, afirmou Satélite.

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