Novo presidente do TRE diz que voto impresso é “volta ao passado”

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Depois de ser escolhido por aclamação pelos membros da Corte, como novo presidente do TRE, Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, para o biênio 2021/2023, o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha criticou a possibilidade de retorno do voto impresso, tese defendida pelo presidente da república, Jair Bolsonaro.

 

Segundo Rocha, a fraude era comum antes da implementação da urna eletrônica.


“Os mais velhos sabem o que era um voto de papel, sabem como era feita a eleição em si, desde o momento do alistamento para pegar um título até você depositar aquele voto na urna de lona. A fraude era coisa comum e corriqueira, todos sabiam, era surreal”,, lembrou o novo presidente do TRE.
 
De acordo com o desembargador Carlos Alberto, a urna eletrônica “não tem mais volta”. Ele ressaltou que não é possível retroagir.
 
“Entregar um comprovante de votação na mão do eleitor é o mesmo que institucionalizar a compra de votos. O eleitor com seu comprovante em mãos vai até o candidato A e ‘cobra’ o valor combinado, ” afirmou Carlos Alberto.

 

Na opinião do desembargador, o voto impresso na mão do eleitor fere o livre direito dele de votar e o direito de escolha.

 

“Esse tipo de voto nós não podemos ter nunca mais. Agora, aprimorar a urna eletrônica, sim, precisa ser constante”, concluiu Rocha.

 

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