| Missão internacional de compradores visita fazendas e usinas beneficiadoras de algodão de Mato grosso.mp3 |
Foto da manchete: Agência Brasil
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
Fazendas e usinas beneficiadoras de algodão localizadas no interior de Mato Grosso receberam, nesta última semana, uma comitiva de representantes da indústria têxtil de países asiáticos e do México durante a “Missão Compradores 2022”.
O grupo, formado por 21 pessoas, pode acompanhar de perto alguns processos de desenvolvimento da cultura, como a colheita e beneficiamento.
O evento, que é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, tem como objetivo mostrar aos principais compradores da fibra do mundo, que a produção agrícola no estado atende a todos os critérios socioambientais.
Além, é claro, de fomentar a compra do produto brasileiro, que tem o estado como o principal produtor.
A comitiva, formada por representantes de indústrias de Bangladesh, Coréia do Sul, Paquistão, Turquia, Vietnã e México, visitou as propriedades e usinas algodoeiras localizadas nos municípios de Campo Verde, Primavera do Leste e Sorriso.
Pela primeira vez no Brasil, o paquistanês Adil Bashir, representante da Suraj Cotton Mills, disse que estava impressionado com o que viu.
Ele observou que o Paquistão consome um grande volume do algodão brasileiro, tanto que chegou a ser o segundo maior cliente do País.
Adil afirmou ainda que a parceria comercial, que já dura 15 anos, deve crescer ainda mais, após conhecerem as etapas realizadas nas fazendas e usinas algodoeiras para que o item chegue com qualidade no mercado externo.
Já o presidente da Ampa, Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, Paulo Sérgio Aguiar, explicou que o grupo que integrou a Missão Compradores representa as maiores indústrias de fiação do mundo e, juntos, têm um potencial de compra de 900 mil toneladas de algodão.
Ou seja, mais da metade do que é exportado pelo Brasil, que se aproxima de um milhão e 700 mil toneladas ao ano.
Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, a visita ajuda a melhorar a imagem do setor e abre portas para aumentar os volumes de negociações.
