Ministro da Educação visita Cuiabá para discutir a militarização das escolas e é recebido com protestos

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve em Cuiabá nessa quinta-feira para discutir a militarização das escolas públicas.

 

O ministro foi recebido com um protesto no aeroporto, promovido por estudantes, professores e servidores da Universidade Federal de Mato Grosso, a UFMT, e do Instituto Federal, o IFMT.

 

Com faixas, bandeiras e palavras de ordem contra os cortes de verbas da educação, o Future-se e a militarização, os manifestantes percorreram o aeroporto. “Não à privatização. Educação não é mercadoria”, gritavam os manifestantes.

Nenhum país se desenvolve sem pesquisa; 90% das pesquisas no Brasil são realizadas nas universidades públicas que estão para fechar, ”, disse a professora da UFMT e diretora da Associação dos Docentes, Lélica Lacerda.

 

Já o ministro Abraham Weintraub, aproveitou a oportunidade para cutucar a reitora da UFMT, Myriam Serra.

A UFMT é o terceiro maior orçamento do estado. O maior é do governo do Estado, o segundo é de Cuiabá, e essa senhora administra um orçamento bilionário. Não é pouco dinheiro que está na mão dela”, reforçou Weintraub.

“Ela administra um orçamento bilionário, mas “uma gestão ruim pode ter bilhões e vai terminar mal. A gestão de Myriam fala por si”; atacou Weintraub.

Abraham não poupou críticas as universidades federais como um todo, afirmando que é necessário ‘separar o joio do trigo’, porque se continuar como está, elas vão falir.

“As universidades federais atendem um grupo pequeno de estudantes, estamos falando aqui de 16% apenas dos estudantes do Brasil que fazem universidades federais. 80% é privado”, destacou o ministro.

 

Ele disse também que o MEC vai começar a descontingenciar os recursos da educação ainda em setembro.

 

“Os recursos vão fluir”, garantiu Abraham Weintraub.

 

 

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