Mato Grosso é o 2º do país com maior valor de produção extrativista

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antônio - Voz: Yaponira Cavalcanti

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O valor da produção extrativista, ou seja, exploração dos recursos vegetais naturais, de Mato Grosso atingiu 940 milhões e meio de reais em 2022, e é o segundo maior do país, com 15,1% da participação nacional, atrás somente do Pará.

Os dados são do Observatório de Desenvolvimento da Sedec, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, com base na Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2022, divulgada esta semana pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Os municípios de Colniza e Aripuanã são os maiores produtores com 0,6% e 18% de participação estadual, respectivamente.

Todos os municípios do Estado registraram algum valor de extração.

São considerados não apenas a madeira em tora, mas também os subprodutos de origem florestais como ceras, fibras, gomas, borrachas, castanhas, óleos essenciais, dentre outros produtos.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, a extração vegetal em Mato Grosso é decorrente do manejo sustentável, de cortes autorizados, cujos produtos são certificados e rastreados.

Miranda disse ainda que Mato Grosso é pioneiro no país com a madeira rastreada da origem na floresta até o consumidor final.

Mato Grosso e Pará respondem por 71,4% da quantidade de madeira em tora extraída, representando 83,4% do valor dessa produção. Parte do produto atende o mercado interno e a outra é exportada a outros países.