Investigação não é motivo para tirar Dilmar da liderança do governo, diz Mendes

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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As investigações conduzidas pelo Naco Criminal, Núcleo de Ações de Competência Originária, e pelo Gaeco, Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado, na operação Rota Final, revelam que o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, do DEM, teria recebido mais de um milhão e 300 mil reais em propinas para dificultar a realização de uma nova licitação no sistema intermunicipal de transportes.

 

Segundo o NACO, os pagamentos indevidos teriam acontecido entre os anos de 2012 a 2018 e foram feitos pelo empresário dono da Verde Transportes, Éder Pinheiro, e pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, Júlio César de Sales Lima.

 

Na última sexta-feira, o NACO e o Gaeco cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Dal Bosco.

 

Por outro lado, o governador Mauro Mendes descartou afastar o deputado Dilmar Dal Bosco da liderança do governo na Assembleia Legislativa.


Mendes afirmou que recebeu com naturalidade o desdobramento das investigações e enfatizou que não vai tomar nenhuma decisão precipitada.

 

"Eu não vou cometer injustiça com ninguém, só o fato de estar sendo investigado não é elemento para afastar alguém da liderança. Vamos acompanhar por enquanto", concluiu o governador.

 

Já o parlamentar afirmou que é inocente e reclamou da exposição. Dilmar Dal Bosco lembrou que já prestou depoimento no processo ao NACO, e que sempre se colocou à disposição da justiça para qualquer esclarecimento.  

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