Governo do Estado não apresenta proposta e profissionais da educação decidem continuar em greve por tempo indeterminado

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Da redação - Sapicuá Rádio News

Reunidos em assembleia geral na tarde desta segunda-feira, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, os profissionais da Educação de Mato Grosso votaram pela manutenção, por tempo indeterminado, a greve iniciada no dia 27 de maio.

 

Os servidores cobram o cumprimento da lei de 2013 que dobra o poder de compra e que dá direito a 7,69% a mais anualmente na remuneração durante 10 anos, e o pagamento da RGA, Revisão Geral Anual. 

 

Além disso, o movimento grevista exige ainda a devolução dos valores descontados dos salários da categoria durante a paralisação, e melhoria na infraestrutura das escolas.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Sintep, Valdeir Pereira, afirmou que os servidores apresentaram alternativas para o cumprimento da lei da dobra.

 

“Nós estamos apontando os caminhos para que ele possa cumprir o que é estabelecido. O que não dá é uma lei estar em vigência e o Governo optar em não cumprir. Isso não tem ordenamento jurídico nacional”, questionou o presidente do Sintep.

 

Por outro lado, a secretária estadual de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, afirmou que o movimento grevista perde força a cada dia.

 

Segundo ela, 767 unidades escolares do Estado estão em atividades integral ou parcialmente. 350 estão em atividades integralmente. Outras 71 escolas estão parcialmente funcionando. Ao todo, são 421 escolas em atividade.

 

Outras 346 escolas ainda estão em greve, o que representa 45,11% das unidades do Estado.

 

Já o governador Mauro Mendes reafirmou não ser possível conceder qualquer reajuste salarial aos profissionais da educação porque o Estado já estourou o limite de 49% da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal.  

Voz: Vinícius Antônio

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