Governo Bolsonaro corta 13 milhões da UFMT e agrava situação financeira da universidade

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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A UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso corre riscos de não conseguir honrar compromissos financeiros e possivelmente não terá condições de oferecer suporte estudantil, como bolsas de pesquisa.

 

A crise na UFMT deve se agravar ainda mais com o corte de 13 milhões de reais feito pelo Governo Jair Bolsonaro no orçamento da universidade. 

 

A medida faz parte do pacote de cortes no valor de um bilhão de reais e o bloqueio de verbas para as 69 universidades federais, anunciado pelo Governo Federal na aprovação da LOA, Lei Orçamentária Anual, para 2021. 

 

“No final do ano a universidade pode ter problemas financeiros ao ponto de não conseguir pagar alguns dos seus contratos e o ano que vem será, no mínimo, um ano tenebroso”, afirmou o reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva.

 

O professor Evandro destacou que tem feito malabarismos para reduzir gastos na UFMT, e lembrou que com o corte de verbas, perde toda universidade, perde a sociedade e perde o Brasil com esse processo.

 

O reitor disse ainda que nas próximas semanas não há nenhuma possibilidade do retorno das aulas no sistema presencial.

 

Evandro Soares explicou que a medida que a vacinação for avançando e o comitê entender que é possível voltar parcialmente, ou totalmente, as atividades presenciais, a Universidade retomará os trabalhos.

 

Há uma previsão de volta às aulas a partir de outubro, mas vai depender do perfil epidemiológico traçado pelo comitê e os conselhos.

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