FLORESTA PLANTADA. Florestar 2025 destaca potencial e desafios do reflorestamento em Mato Grosso

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Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti
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O setor florestal mato-grossense esteve em evidência no Florestar 2025, congresso promovido pela Arefloresta, Associação de Reflorestadores de Mato Grosso, realizado nesta quinta-feira, na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop.

O encontro reuniu mais de 250 participantes entre produtores, pesquisadores, empresários e autoridades, reforçando o papel estratégico do reflorestamento para diversificação econômica e sustentabilidade do agro no Estado.

Na abertura, o presidente da Arefloresta, Clair Bariviera, resgatou a trajetória do setor no Norte de Mato Grosso, marcada por desafios enfrentados pelos primeiros produtores.

Segundo ele, o setor só avançará com a superação de gargalos como acesso ao crédito, investimento em genética e maior integração entre produtores.

O vice-presidente da entidade, Glauber Silveira, ressaltou o potencial de expansão das áreas disponíveis para florestas plantadas no estado, mas chamou atenção para os altos custos de implantação. Além disso, o produtor precisa considerar que a colheita só acontece após seis anos.

Já o superintendente do Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Cleiton Gauer, destacou que o setor florestal vem se consolidando como alternativa de investimento e suprimento para diferentes cadeias industriais.

Representando o governo do Estado, a secretária-adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Sedec, Linacis Lisboa, apresentou iniciativas para aumentar a produtividade do eucalipto em Mato Grosso.

Entre elas, está um estudo desenvolvido em parceria com a Embrapa e a Arefloresta para validação de clones adaptados a diferentes condições climáticas do Estado.

Segundo ela, esse trabalho será decisivo para elevar a competitividade do setor, trazendo ganhos de produtividade e eficiência.