Evento mostra que expansão da ferrovia de Rondonópolis até Cuiabá tem viabilidade técnica e econômica

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Da redação: Jurandir Antônio

A Assembleia Legislativa e o Senado Federal, por iniciativa do deputado estadual Carlos Avallone, do PSDB, e do senador Wellington Fagundes, do PL, realizaram, nesta segunda-feira, no auditório da Fiemt, Federação das Indústrias de Mato Grosso, uma audiência pública para debater   a ampliação da ferroviária de Rondonópolis até o médio-norte do Estado, passando por Cuiabá. 


“Nós temos uma grande expectativa que a ferrovia aqui em Cuiabá possa atender uma grande demanda reprimida de cargas. Existe um potencial de 20 milhões de toneladas/ano que são consumidas aqui em Cuiabá e que vêm, sobretudo, da indústria de São Paulo e que poderiam sim vir sobre trilhos”, destacou Guilherme Penin, diretor de assuntos Regulatórios e Institucionais da Rumo, empresa que detém a concessão do Complexo Intermodal de Rondonópolis.


No mês passado, durante visita a Mato Grosso, o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas conheceu as instalações do Complexo Intermodal de Rondonópolis, o maior terminal ferroviário de cargas da América Latina e que liga a região Centro-Oeste ao Porto de Santos, em São Paulo.

 

Um projeto que confirma a viabilidade técnica e econômica da ferrovia foi elaborado pela Rumo e apresentado ao ministro. Tarcísio não estabeleceu data para que obras sejam licitadas, mas disse que a expectativa é de que aconteça ainda este ano.


No entanto, toda a negociação depende, além do apoio político, do posicionamento de órgãos como a Agência Nacional de Transportes Terrestres e o Tribunal de Contas da União.


“Nós temos dois grandes processos já em curso: um para poder fazer mais investimentos lá em São Paulo e destravar o trecho paulista, como também uma autorização para expandir a ferrovia aqui para Cuiabá e para o médio norte de Mato Grosso”, explicou Penin.

Voz: Vinícius Antônio

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