Deputado Max Russi trabalha para evitar fechamento de hospital referência na região sul

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Foto da manchete: Albert Lima/Reprodução

Por Jurandir Antonio – Voz: Ana Rosa Lima

Texto do áudio:

 

O Hospital Psiquiátrico Paulo de Tarso, em Rondonópolis, vive uma das fases mais delicadas de sua história. 

Referência em saúde mental para todo o sul de Mato Grosso, uma instituição corre sério risco de encerrar suas atividades por falta de recursos. 

O problema não é novo: o hospital não recebe reajuste nos repasses do Estado desde 2012, mesmo sendo responsável por atender pacientes de coleções de municípios da região.  

Diante desse cenário, a direção do hospital fez um apelo público, e obteve apoio imediato do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, que juntou a articulação ao Governo do Estado e à Secretaria Estadual de Saúde para evitar que o hospital fechasse as portas. 

Russi lembrou que a unidade é um serviço essencial, que acolhe, trata, cuida de pessoas que muitas vezes não têm para onde ir.

Na opinião do parlamentar, deixar que o hospital fechasse seria um retrocesso imenso em nossa política de saúde pública.

A principal reivindicação da instituição é a atualização do valor de contratualização com o SUS, atualmente fixado em 300 mil reais por mês, valor que permanece congelado há mais de 10 anos.

Com os custos subindo ano após ano, a direção afirma que as reservas financeiras se esgotaram, e a situação já é considerada insustentável.

Uma das dificuldades para resolver o problema de imediato está no modelo atual de gestão do SUS, que exige que os contratos sejam formalizados via prefeituras.

Para contornar isso, Max Russi sugeriu a estadualização do contrato, o que permitiria ao governo firmar o convênio diretamente com o hospital, como já acontece com outras instituições, como o Hospital do Câncer de Cuiabá.

Max já adiantou que pretende articular uma reunião técnica entre o hospital, a prefeitura e o governo estadual para definir um novo modelo de financiamento.

O deputado alertou para os impactos na cadeia caso o hospital seja obrigado a encerrar os atendimentos.

Além de Rondonópolis, o transtorno da unidade afetaria diretamente a rede de saúde de todo o sul de Mato Grosso, incluindo o sistema prisional e os atendimentos de urgência.