China demora liberar a importação de carne bovina e preocupa a cadeia produtiva do setor

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Foto da manchete: reprodução Agência Brasil

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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A cadeia produtiva da carne bovina brasileira aguarda com grande expectativa a reabertura ou não das exportações de carne para a China.

As projeções iniciais eram de que a China voltaria a comprar do Brasil em duas semanas, no máximo, mas a suspensão já ultrapassa os 20 dias.

O Ministério da Agricultura diz ter enviado todas as informações sanitárias que são necessárias para o governo chinês, mas Pequim segue sem reabrir seu mercado. 

Alguns analistas acreditam que os chineses estejam aproveitando o episódio para renegociar contratos e diminuir os preços de suas encomendas.

As exportações brasileiras de carne bovina correspondem a cerca de 24% do que é produzido pelo País, tendo a China como principal destino.

Desde o início de setembro, os embarques da proteína vermelha para a China foram suspensos voluntariamente pelo governo brasileiro, seguindo as normas do acordo bilateral entre os dois países, após a confirmação de dois casos atípicos de “vaca louca” no Brasil.

Um caso em Minas Gerais e o outro foi registrado no município de Nova Canaã do Norte, em Mato Grosso.

Na opinião de especialistas, uma vez que a OIE, Organização Mundial de Saúde Animal, já deu o caso por encerrado e manteve o status de risco do Brasil inalterado para a doença “Vaca Louca”, não existem justificativas técnicas para a manutenção do embargo à carne brasileira por parte dos chineses.

 

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