Casos de dengue e chikungunya disparam em hospitais privados. Mulheres são as maiores vítimas

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti

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Levantamento realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso, aponta que o número de procura por atendimento com casos suspeitos de dengue e chikungunya em hospitais associados à entidade em Cuiabá disparou em janeiro deste ano no comparativo com dezembro de 2024.

Em um dos hospitais houve alta de, aproximadamente, 1.165% de casos suspeitos de chikungunya.

Na média do levantamento, que foi realizado em três unidades privadas da capital, os casos de dengue subiram 407% entre dezembro e janeiro.

Já os casos de chikungunya subiram em média 859% entre dezembro e janeiro.

Entre as entidades que participaram do levantamento, a quantidade de casos de dengue subiu 376% de dezembro para janeiro, saindo de 113 casos para 425.

Em relação aos casos de chikungunya o crescimento foi ainda maior, saltaram de 35 casos em dezembro para 408 em janeiro, aumento de 1.165%.

Outro dado relevante é que a maioria dos casos de dengue, chikungunya e zika registrados em Mato Grosso deste ano acometeram mulheres segundo painel de monitoramento de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde.

Os dados se referem ao período entre 1º de janeiro a 11 de fevereiro.  

Em relação a chikungunya, 10 mil 424 ocorrências prováveis no período, com oito mil 430 confirmados.

Já são 11 óbitos e três mortes em investigação.

A maioria dos registros se deu em mulheres, na faixa etária acima de 65 anos, sendo 63.32% do sexo feminino e 36.45% homens.  

Para a dengue, nove mil 770 casos prováveis, sendo cinco mil 391 confirmados.

Uma pessoa morreu e cinco óbitos estão em investigação. A maior parte dos casos acometeu mulheres com idade entre 40 e 44 anos, sendo 55,83% do total de registros.  

No que diz respeito à Zika, 51 casos prováveis e oito confirmados.

Não há registro de óbito para a doença. Além disso, os números representam 54,9% de mulheres, contra 45,1% em homens.