Arrecadação do Estado cresce, mas 500 mil pessoas vivem na pobreza em Mato Grosso

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Em 2020, o estado de Mato Grosso fechou o ano com uma arrecadação de 23 bilhões e 819 milhões de reais.

 

A despesa líquida foi da ordem de 19 bilhões e 913 milhões de reais. A diferença entre receita e despesa gerou um superávit de três bilhões e 906 milhões de reais aos cofres do Governo do Estado.

 

Os restos a pagar somam a quantia de dois bilhões e 101 milhões, reduzindo o lucro para um bilhão e 805 milhões de reais.

 

Os números foram repassados pelo secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, durante audiência pública que detalhou o relatório das metas fiscais do 3º quadrimestre de 2020.

 

Mesmo com a economia em franco desenvolvimento, o relatório aponta que no território mato-grossense, até janeiro de 2021, existiam 520 mil 321 famílias registradas no Cadastro Único, mecanismo adotado pelo governo para saber informações das pessoas em situação de pobreza.

 

Desse total, cerca de 132 mil são de famílias abaixo da linha da pobreza, com renda per capita de até 89 reais por mês.

  

“A pandemia da Covid-19 aprofundou as desigualdades sociais que já existiam em Mato Grosso. Infelizmente há um abismo social e o Estado tem o papel de fazer as transferências e realizar os apoios para a geração de oportunidades”, afirmou Gallo.

 

Para o deputado estadual Carlos Avallone, do PSDB, a desigualdade em Mato Grosso é evidente.

 

"É um estado rico, mas com uma população pobre. A distribuição de renda é ruim”, destacou o tucano.  

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