Varredura descobre um esquema de espionagem na presidência da Assembleia Legislativa com escutas ilegais e microcâmeras escondidas

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Uma série de equipamentos de escutas ilegais e videomonitoramentos clandestinos foram descobertos na sala da Presidência da Assembleia Legislativa e na sala onde são realizadas as reuniões do Colégio de Líderes.  

Os equipamentos foram encontrados na noite de quinta-feira, durante uma das inspeções periódicas, que acontecem por determinação do presidente do Poder Legislativo, Eduardo Botelho, do DEM. Todo material apreendido foi encaminhado para perícia.

 

Após tomar conhecimento da ação criminosa, o presidente da Assembleia acionou a Secretaria de Segurança Pública para investigar o caso.

 

O próprio secretário Alexandre Bustamante esteve no parlamento estadual, onde conversou com Botelho e abriu inquérito para apurar os fatos.

 

Eduardo Botelho disse ainda que o esquema de espionagem é um desrespeito com os deputados, mas está tranquilo, pois nada que é discutido, debatido ou falado nos espaços grampeados é ilegal. 

"A gente se sente desrespeitado. Fomos pegos de surpresa com essa situação, mas agora é caso de polícia ", ressaltou o deputado.

 

Segundo o primeiro-secretário da Assembleia Legislativo, deputado estadual Max Russi, do PSB, um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. Russi cobrou uma apuração rigorosa da espionagem na Assembleia.

 

Entre os equipamentos ilegais encontrados durante a varredura na Assembleia, estão onze câmeras escondidas e quatro escutas ilegais.

 

Os objetos de arapongagem estavam embaixo de mesas e cadeiras e até mesmo no teto das salas. 

 

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