| Tarifa branca de energia pode ser um “tiro pela culatra”, alerta Procon Mato Grosso.mp3 |
Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio
Começou a valer a partir de primeiro de janeiro de 2020, a tarifa branca para todas as unidades consumidoras que são conectadas em serviços de baixa tensão, tais como residências e pequenos comércios.
Essa alternativa oferece a possibilidade do consumidor economizar na fatura da conta de energia se adotar hábitos que priorizem o uso energia fora dos horários considerados como de pico, quando há menor demanda de energia e os valores do quilowatt-hora são mais baratos.
Por outro lado, a fatura de energia pode aumentar no horário de consumo “intermediário”, que é uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta, e principalmente nos horários em que há maior demanda de energia.
A tarifa branca não se aplica a consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública.
A secretária adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor, Procon Mato Grosso, Gisela Simona, explica que a tarifa branca é viável para aquelas pessoas que não ficam em casa no horário de pico.
“Isso porque, o consumo nesse horário poderá acarretar aumento ao invés de diminuição na conta de energia elétrica".
É importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça seu perfil de consumo. Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios desta modalidade.
Se o consumidor não perceber a vantagem, ele pode solicitar sua volta ao sistema anterior, ou a tarifa convencional. A distribuidora terá 30 dias após o pedido para retornar o consumidor ao sistema convencional.
Para aderir à tarifa branca, os consumidores precisam formalizar sua opção junto à concessionária Energisa. Quem não optar por essa modalidade continuará sendo faturado pelo sistema atual.