Servidores grevistas da educação tentam invadir o Plenário da Assembleia Legislativa e tumultuam sessão

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Guilherme Alves

 

Os servidores da rede estadual de Educação, que estão em greve desde o dia 27 de maio, tentaram ocupar o plenário das Deliberações da Assembleia Legislativa, durante a sessão que votou e aprovou o Projeto de Lei Complementar que trata da reinstituição dos incentivos fiscais.

 

Foram momentos de tensão. Além de lotarem as galerias, os manifestantes forçaram a porta de acesso ao Plenário onde ficam os deputados, mas foram impedidos de entrar por seguranças e pela Polícia Militar.

 

Houve empurra-empurra e relatos de agressões praticadas por segurança da Casa de Leis.

A intenção dos grevistas era suspender a tramitação do projeto de lei de reinstituição dos incentivos fiscais, até uma solução para a paralisação dos servidores da educação.

 

A categoria, reivindica o cumprimento da lei de 2013, que dobra o poder de compra dos salários da categoria e que dá direito a 7,69% a mais na remuneração durante 10 anos, o pagamento da RGA, Revisão Geral Anual, além da reposição dos valores descontados dos salários com o corte do ponto.

 

O deputado estadual, Lúdio Cabral, do PT, defendeu os grevistas, mas condenou ações agressivas e violentas.  

 

“A manifestação aqui é legítima, mas precisa se manter como pacífica. Há algumas pessoas com comportamento que não é o melhor para o processo que estamos vivenciando”, pontuou o parlamentar.

 

Já a deputada Janaína Riva, do MDB, criticou a postura dos manifestantes que estavam na Assembleia Legislativa.

 

“Eu acho um contrassenso tremendo. O servidor público, sabendo que a gente tem necessidade de receita, fazer um manifesto contra um projeto de lei que trata justamente da isonomia dos incentivos, e da revisão dos incentivos” questionou a deputada. 

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