Selma Arruda chama advogados de “meliantes” e critica atuação da OAB Mato Grosso na “grampolândia pantaneira”.mp3 |
Da redação: Sapicuá Rádio News - Voz: Vinícius Antônio
A senadora Selma Arruda, do PSL, usou a tribuna para defender os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, que foram acusados de realizar interceptações telefônicas sem autorização judicial em pelo menos 15 operações policiais.
No discurso, Selma repudiou a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, que, segundo ela, tem fomentando a "inversão de valores" na investigação do esquema conhecido como "grampolândia pantaneira".
Segundo ela, os ataques ao Gaeco partem de "meliantes travestidos de advogados, cujas teses mirabolantes são formuladas de modo a encontrar destinatários certos no Judiciário".
A ex-juiza disse ainda que ela e os promotores do Gaeco estariam sendo vítimas de "subterfúgio para desacreditar o Gaeco e a Senadora Selma Arruda".
A reação de Selma é porque foi acusada pelos militares envolvidos na “grampolândia pantaneira” de ter inventado uma suposta tentativa de homicídio contra a sua vida para interceptar o ex-deputado José Riva e o ex-governador Silval Barbosa.
Selma acusou a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB Mato Grosso “de compor o circo" para favorecer alguns advogados que teriam interesses na "anulação das operações ".
"A OAB até agora omitiu-se no combate aos corruptos. Agora, se levanta na defesa desses criminosos e, agindo por interesse próprio, acaba enchendo de lama os nomes de muitos advogados honestos, que sequer foram consultados a respeito", protestou a senadora.
Em depoimento, os três réus do esquema da “Grampolândia Pantaneira”, os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e o cabo Gerson Correa, citaram supostas irregularidades cometidas por seis promotores que atuaram no Gaeco.
“Estamos num novo ciclo, onde os bandidos viraram mocinhos e os mocinhos viraram bandidos” sentenciou Selma Arruda.