Sejus e parceiros já qualificaram mais de 1.600 presos em Mato Grosso este ano

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Foto da manchete: Sejus-MT

Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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A qualificação profissional de pessoas presas é fundamental no processo de ressocialização promovido pelo Sistema Penitenciário de Mato Grosso.

Entre janeiro e setembro deste ano, mil 622 homens e mulheres passaram por cursos de qualificação nas unidades prisionais do Estado.

Os cursos foram ministrados por parceiros, como o Senai, o Senac e o IFMT, Instituto Federal de Mato Grosso, reforçando a articulação entre o governo e instituições de ensino profissionalizante para dar oportunidades de reinserção social também às pessoas privadas de liberdade. 

Essa iniciativa, direcionada aos reeducandos do regime fechado, tem foco em fornecer habilidades para a reinserção produtiva na sociedade, oferecendo novas perspectivas de vida e reduzindo a reincidência criminal.

A qualificação profissional, ao promover o trabalho digno e a formação, é considerada uma peça-chave para a transformação social dos indivíduos custodiados.

Um dos exemplos de qualificação é padaria-escola da Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis, onde o grupo de presos que trabalha no local participa, continuamente, de cursos profissionalizantes, desde a produção de pães de diversos tipos até a confecção de bolos e doces e técnicas de confeitaria.

Promovidos pelo Senac, os cursos ensinam a produção e também noções de empreendedorismo.

Na padaria-escola, são produzidos também os lanches para os reeducandos que estudam na unidade e do projeto Agente Mirim, além de atender à demanda dos parceiros da unidade prisional.

Entre o número total de reeducandos que passaram por qualificações neste ano, 534 são mulheres.

Os cursos profissionalizantes vão de assistente administrativo, assistente de eletricista, construção de alvenaria, pintura predial, assentador de cerâmica, avicultura de corte, instalação de ar-condicionado, corte e costura, hidroponia, beneficiamento de pescado e muitos outros.

Na unidade feminina de Nortelândia, os cursos de artesanato, pintura em tela, confeitaria e cozinha industrial transformaram a realidade de um grupo de presas.