Produtores rurais dizem que prejuízos com as queimadas no pantanal são incalculáveis

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Voz: Vinícius Antônio

Com as pastagens em chamas, pecuaristas do Pantanal falam em perdas incalculáveis pelas queimadas que atingem a região neste ano.

O fogo já alcançou pequenas e grandes propriedades rurais em Mato Grosso, principalmente no município de Poconé, levando os produtores a analisarem os prejuízos que terão no futuro. 

O Sindicato Rural de Poconé é um dos articuladores do Comitê que reúne produtores rurais e autoridades do município envolvidos no combate às queimadas.

De acordo com o presidente do Sindicato, Fábio Gomes, a sede da instituição é um dos polos para as discussões do plano de ação.

“Estamos vivenciando a maior seca dos últimos 40 anos e criamos um comitê para analisar possibilidades de atuação com os órgãos públicos”.  

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Santo Antônio do Leverger, Antônio Carlos Carvalho de Sousa, o maior inimigo é a baixa umidade.

“A vegetação está muito seca, a umidade está baixa e qualquer faísca pode levar a uma queimada. O clima seco torna muito mais difícil de controlá-la”, alertou Antônio Carlos.

Em Mato Grosso, todos os anos são ministrados treinamentos de combate ao fogo na lavoura e formação de brigada de incêndio, pelo Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso.

 

Segundo o supervisor da Regional de Cuiabá da instituição, Natalino Márcio, neste ano foi adotada outra estratégia devido a impossibilidade de realização da reciclagem das capacitações.

 

“A pandemia impactou diretamente nos treinamentos e não pudemos realizá-los, mas os sindicatos têm se reunido frequentemente com os produtores e repassado as orientações”.

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