Produção de algodão no Brasil tem potencial para atingir 3,36 milhões de toneladas em 2024

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Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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Para este ano, o comportamento da demanda deve seguir como principal determinante para o preço do algodão no mercado internacional. Após as idas e vindas com a pandemia, o mercado de algodão ainda busca um retorno à normalidade. A indicação de um Fed mais brando, com chance de início do corte nos juros nos Estados Unidos mais cedo do que o esperado, reforça as indicações positivas para esta temporada.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a queda nos juros tende a destravar a economia e ter reflexos positivos sobre a atividade, com naturais implicações sobre o consumo de algodão.

Em relação a produção de algodão do Brasil, Barabach disse que a área semeada com algodão  deve ficar maior que o esperado inicialmente, com a fibra ocupando o espaço do milho de segunda safra e da soja de verão, em regiões que enfrentam problema com a falta de chuva, com destaque ao Mato Grosso e Goiás. Essa é a sinalização do Imea, reforçada pela Conab e Abrapa.

Com isso, Safras ajustou a projeção de área semeada com algodão para 1,86 milhão de hectares no ano safra 23/24, o que corresponde a um avanço de 11% em relação à safra 22/23. E assim, a produção de algodão do Brasil tem potencial de 3,36 milhões de toneladas este ano.