Preocupação com mercado de trabalho e globalização aumenta a procura por escolas bilíngues

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Por: Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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Crianças preparadas para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e um mundo globalizado.

 

Esse desafio inquieta os pais ao matricularem os filhos na educação básica. E isso inclui, claro, o ensino de línguas. O que antes era uma tendência, atualmente pode ser considerada uma realidade.

 

Dados da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue indicam um aumento entre 6% e 10% no segmento de escolas bilíngues do país nos últimos cinco anos.

 

Conforme o Ministério da Educação, o Brasil possui aproximadamente 40 mil escolas privadas, 21% do total das 184 mil unidades de ensino brasileiras.

 

A Abebi aponta que cerca de 3%, algo em torno de 1,2 mil instituições, possuem algum programa de educação bilíngue.

 

O ensino de inglês para crianças brasileiras começou nos anos 80 e, desde então, o número de colégios com esse idioma no currículo só cresce.

 

Para o MEC, são consideradas bilíngues inclusive escolas para surdos e indígenas.

 

“A diferença está no currículo, uma das diferenças da educação bilíngue é ensinar o estudante a pensar em dois idiomas. Pessoa bilíngue é aquela que fala, pensa e raciocina em dois idiomas, transitando nesses ambientes com fluência, sem esforços ou traduções”, explica a pedagoga Danielle Stefanini.

 

Entretanto, uma pesquisa do Conselho Britânico revela que somente 1% da população brasileira é realmente fluente em inglês.

 

Para a educadora Marcia Amorim Pedr´Angelo, o sistema de imersão em uma segunda língua possibilita aprender com mais naturalidade.

 

“São aulas que abordam os mais diversos temas, falam sobre cultura, geografia, comportamento, além claro, a gramática daquele país. Quando a criança começa ainda pequena a ter contato com um outro idioma, a memorização e a aprendizagem são mais fluídas”, destaca a educadora. 

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