Politec cadastra condenados de Mato Grosso no Banco Nacional de Perfis Genéticos e ajuda na solução de crimes

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A Coordenadoria de Perícias em Biologia Molecular da Poliec, Perícia Oficial e Identificação Técnica, inseriu nos últimos cinco anos, mil 684 perfis genéticos de vítimas não identificadas, vestígios biológicos de locais de crime, condenados por crimes hediondos ou por violência grave contra pessoas.

Em novembro deste ano, o quantitativo superou a meta de mil e 500 perfis de condenados criminalmente que havia sido acordada com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O número de perfis inseridos durante seis meses deste ano supera a média de inserção estimada desde 2018.

Nos últimos quatro anos, a inserção de perfis genéticos em Mato Grosso auxiliou onze investigações, obteve seis coincidências entre vestígios cadastrados e uma coincidência confirmada entre vestígio e indivíduo cadastrado criminalmente. 

Atualmente, 10% da população carcerária de Mato Grosso que se enquadra na Lei Federal já possui o perfil genético cadastrado no banco.

Os dados foram divulgados no 11º Relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, que reúne informações estatísticas e resultados de maio a novembro de 2019.

Conforme o relatório da Rede Integrada de Banco de perfis Genéticos, do total de amostras coletadas em todos os Estados que fazem parte do sistema, 62% das coincidências envolvendo vestígios estão relacionadas a crimes sexuais e 34% a crimes contra o patrimônio.

Já as coincidências entre vestígios e indivíduos cadastrados criminalmente são mais comuns em crimes contra o patrimônio, com 54%, e crimes sexuais, 42%.

Segundo a coordenadora de perícias em biologia molecular, Kesia Renata Lopes Melo, perfis inseridos em Mato Grosso começaram a coincidir com perfis de condenados que cometeram crimes em outros Estados, propiciando a identificação de autoria de vários crimes.

“Os compartilhamentos de dados através do Banco de Perfis Genéticos auxiliam a resolução de crimes abertos (que não possuíam suspeitos) não somente em Mato Grosso, mas em todos os Estados que fazem parte da rede’’, explicou a coordenandora.

Para o ano que vem uma das metas planejadas é a inserção de mais mil perfis genéticos de condenados, e a inserção de perfis de vestígios de crimes sexuais custodiados pela Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense, dentro do Projeto de Processamento de Backlog de Crimes Sexuais.

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