Pesquisa aponta uma melhoria tímida no crescimento da economia brasileira nos próximos meses

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O mercado financeiro aumentou a projeção para o crescimento da economia e reduziu a estimativa de inflação para este ano.

Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central, a previsão para a expansão do PIB, Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada de 0,81% para 0,83% neste ano.

Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 também subiu, ao passar de 2,1% para 2,2%. Para 2021 e 2022 não houve alteração nas estimativas: 2,5%.

A estimativa de inflação, calculada pelo IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, caiu de 3,76% para 3,71%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, e 3,5%, em 2022.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano.

 

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