| Pecuaristas de uma região de Mato Grosso não precisam mais vacinar o rebanho contra a febre aftosa.mp3 |
Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio
Uma região de Mato Grosso, composta pelos municípios de Rondolândia, parte de Colniza e algumas propriedades de Juína, Comodoro e Aripuanã, passará a compor uma zona livre da febre aftosa sem vacinação.
A decisão foi tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em reunião realizada no dia 19 de março, em Manaus.
A medida vai beneficiar um rebanho de aproximadamente de 300 mil cabeças, e que recebeu a última vacinação em novembro de 2019.
Essa região mato-grossense entrará como zona adjunta ao Bloco Um, formado pelos estados do Acre e Rondônia e parte do Amazonas, unidades beneficiadas pelo Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, criado para manter as condições sustentáveis que visam garantir o status sanitário de país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação.
Segundo a diretora executiva da Acrimat, Associação dos Criadores de Mato Grosso, Daniella Bueno, “é importante que todos os pecuaristas de Mato Grosso que estão inseridos na Zona livre do Bloco Um sejam devidamente informados sobre os próximos passos a seguir. Um deles é não vacinar o rebanho na etapa de maio e, outro, é o impedimento de movimentar animais vacinados de outras regiões do Estado e do país para suas propriedades”.
A expectativa é o reconhecimento pela OIE, Organização Internacional de Saúde Animal, desses estados como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021.
Para isso, deverão ser conduzidas atividades que visam demonstrar a implantação na região de medidas de vigilância compatíveis com o status de livre sem vacinação.