Operação na Penitenciária Central do Estado vai proporcionar uma economia de 240 milhões de reais só com energia elétrica

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Um marco das ações da Segurança Pública em Mato Grosso no ano de 2019 foi a operação Elisson Douglas, realizada na Penitenciária Central do Estado.

O objetivo da operação, além de combater as ações de uma facção criminosa, foi melhorar o atendimento aos advogados e defensores públicos, impedir a entrada de celulares e drogas por meio de drones, impossibilitar comunicação externa e interna entre os raios e celas, entre outros.

Dentre os gargalos, estavam o desperdício de alimentação paga pelo Estado, as tomadas dentro das celas e a circulação de dinheiro em espécie.

Após quatro meses de operação, houve redução dos índices de criminalidade em todo Estado, especialmente os roubos que ajudam a financiar a facção criminosa, além dos golpes aplicados por meio de sites de anúncio de compra e venda como foram apontados pelas centenas de cadernos recolhidos durante a operação iniciada no dia 12 de agosto de 2019.

“A gente conseguiu organizar o presídio. Estava muito bagunçado, precisávamos higienizar as celas, tiramos muito lixo e organizamos de acordo com a Lei de Execução Penal. Essa organização fez bem aos reeducandos e à sociedade”, destacou o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante.

A economia aos cofres públicos também foi sentida nos meses seguintes. Sem tomadas dentro das celas para ligar eletrodomésticos e celulares, a redução média na conta de energia elétrica foi de 20 mil reais mensais e projeção de 240 mil ao ano.

A nova direção da unidade percebeu que havia desperdício de alimentação servida pelo Estado. Por dia, cerca de 10 tambores de 200 litros com refeição em condições de consumo eram jogados no lixo ou doados para criadores de porcos.

Levando em conta que a empresa fornecedora recebe aproximadamente do Estado o valor de sete reais e 50 centavos por quilo de refeição, antes da operação no presídio a média de desperdício era de quatro milhões de reais por ano.  

Com as mudanças na quantidade de comida que pode ingressar na unidade, o fim dos mercadinhos paralelos das facções criminosas e o fim da circulação de dinheiro na unidade, os presos passaram a consumir mais a alimentação fornecida pelo Estado. Desta forma, o desperdício caiu pela metade.

 

 

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