Neri Geller pede cautela para que crise internacional não interfira no agronegócio

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Vinícius Antônio

O setor agropecuário brasileiro tem demonstrado preocupação com a crise envolvendo os Estados Unidos e o Irã, que pode interferir nos negócios envolvendo o Brasil e o Oriente Médio.

 

Líderes do setor, como o deputado federal Neri Geller, do PP, pregam cautela para que as boas relações internacionais entre Brasil e Irã não sejam afetadas.

 

Geller explica que nos últimos 10 anos o Brasil passou de quatro milhões de toneladas de milho para 35 milhões de toneladas, gerando superávit na balança comercial. “E parte disso se deve ao Irã, já que o país ocupa o 1º lugar no ranking de importador do milho brasileiro. Como líder da bancada de Mato Grosso e membro da diretoria da FPA, estamos atentos ao cenário mundial e trabalhando pela manutenção das boas relações comerciais e abertura de mercado”. 

 

De acordo com dados do Insper Agro Global, o Brasil é o maior fornecedor de alimentos para o Oriente Médio, seguido por Índia e Estados Unidos. O setor de agronegócio representa 97% das exportações brasileiras ao Irã.

 

Para Bartolomeu Braz, presidente da Aprosoja Brasil, a principal preocupação com a tensão entre EUA e Irã é o aumento dos custos de produção com a alta do petróleo,  e não a exportação de alimentos. Braz disse não temer retaliações e afirmou que o país acerta em condenar o terrorismo.

 

"O Brasil exporta alimentos para mais de 200 países, pela qualidade e pela competitividade. Então, esses fatores vão sobressair a uma palavra dita ou não. Acho que isso tende a esfriar", minimizou.

 

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