Negociações entre Governo do Estado e profissionais da educação não avançam e greve continua

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Da redação - Sapicuá Rádio News

O Governo de Mato Grosso divulgou uma Carta Aberta aos profissionais da Educação onde assume o compromisso de que assim que o Estado ficar abaixo de 49% com o gasto com pessoal, será possível pagar a Lei Complementar, que reajusta o salário da categoria em 7,6% assim como a reposição inflacionária a Revisão Geral Anual, RGA, a todos os servidores.

 

No documento o governo reconhece a importância da categoria, e lembra que já garantiu o atendimento de três reivindicações, sendo a concessão do pagamento de 1/3 de férias proporcional aos professores contratados, incluindo licença-prêmio e licença para qualificação profissional.

 

Outro compromisso firmado pelo executivo estadual é o chamamento, ainda em julho, dos profissionais da educação aprovados no último concurso público, conforme acordado com o Ministério Público Estadual.

 

Outra medida foi estabelecer um cronograma de obras para reforma das unidades escolares, reconhecendo a situação crítica de aproximadamente 400 unidades.

 

Porém, na carta, Mauro reafirma que o Estado não tem condições para conceder os 7,6% de aumento e nem pagar a RGA.

 

Após tomar conhecimento da carta aberta atendendo algumas propostas da categoria, o presidente do Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Valdeir Pereira, afirmou que alguns pontos da pauta são inegociáveis, como o pagamento da Revisão Geral Anual, a Lei que dobra o poder de compra dos salários e o corte de ponto dos grevistas.


Valdeir Pereira disse que os grevistas vão continuar protestando. Nesta quarta-feira, haverá atividades na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Na quinta-feira, os servidores vão promover uma manifestação no Palácio Paiaguás e na sexta-feira, está previsto um ato público.

 

Horas antes da divulgação da carta do Governo do Estado, os professores fecharam um trecho da BR-364, em Cuiabá, o que provocou um tumulto no trânsito da região.

 

Uma outra reunião, entre representantes do Governo e do Sintep, realizada na tarde desta terça-feira, terminou sem acordo entre as partes. Representantes do sindicato afirmam que o Executivo não apresentou novas propostas. Desta forma, a greve da Educação, que completa um mês está semana, segue por tempo indeterminado.

Voz: Vinícius Antônio

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