Mendes nega aumento de impostos e quer debate “olho no olho” com o comércio para esclarecer reajuste nos preços dos produtos

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O governador Mauro Mendes anunciou no último fim de semana, que o Governo de Mato Grosso vai realizar um debate público com representantes do comércio, na próxima quinta-feira, 30 de janeiro, para esclarecer a população quem são os responsáveis pelos aumentos abusivos nos preços dos produtos.

O debate entre os técnicos da Secretaria de Estado de Fazenda e os membros do setor comercial será feito com a presença da imprensa regional e transmitido ao vivo para todo o Estado, por meio da TV e redes sociais.

A audiência pública foi proposta em razão de alguns empresários estarem praticando aumentos injustificáveis de preço em produtos essenciais para a população, sob a justificativa de que a alta é necessária porque o Estado teria “aumentado impostos” por meio da lei que passou a vigorar esse ano, que reinstituiu de forma correta os incentivos.

“Na verdade, nós não aumentamos nenhum imposto. O imposto é aquela alíquota sobre os produtos. O que nós fizemos foi cortar alguns privilégios de incentivos fiscais. Eu desafio alguém a mostrar que nós aumentamos a alíquota de imposto. Nós reduzimos incentivos fiscais e reduzimos privilégios”, explicou o governador.

Mauro Mendes ressaltou que a redução de privilégios fiscais, além de necessária, é um pedido feito há muito tempo pela população, que está cansada de arcar com alta carga tributária, enquanto poucos usufruem de isenções.

 “Estamos cortando alguns privilégios e por isso tem gente do comércio chiando. E se estão chiando é porque o Governo está fazendo a coisa certa”, reforçou.

Mendes usou o exemplo do etanol, cujo o ICMS é de 25% e com o incentivo fiscal ao setor, é cobrado somente 12,5%, ou seja, a metade. Lembrando que o valor em 2019 era de 10,5% e foi reajustada para 12,5%, a segunda menor do Brasil.

“Álcool em todo o Brasil tem uma alíquota que varia de 12% a 25%. Aqui era 10,5%. Era uma das menores alíquotas do Brasil. Subiu para 12,5%. Subiu 2,5%. Isso daria seis centavos. Mas o preço na bomba subiu 15%, estão subindo 60 centavos. Na prática, vemos margens de lucro maiores do que é tributada e faltam com a verdade ao dizer que isso é responsabilidade do Governo”, reforçou o governador.

 

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