| Mato Grosso mantém a taxa de desmatamento abaixo do compromisso firmado internacionalmente.mp3 |
Vinícius Antônio
Os dados de desmatamento divulgados pelo Impe, instituto Nacional de Pesquisas na última segunda-feira, garantem que Mato Grosso confirmou os compromissos ambientais firmados internacionalmente, mantendo as taxas de desmatamento abaixo de mil 788 quilômetros quadrados.
De acordo com a taxa Prodes divulgada, Mato Grosso atingiu 1.685 km².
Pela redução do desmatamento, Mato Grosso se credenciou para recebimento dos recursos do Programa REM, projeto internacional financiado pelos governos da Alemanha e do Reino Unido que premia as jurisdições pioneiras na Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal.
Segundo o Impe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de 2004 a 2018 o Estado acumula redução de 87% no desmatamento da Amazônia.
O gestor da Sema, Alex Marega, reforça que a expectativa é reduzir drasticamente as taxas de desmatamento com o investimento em novas tecnologias como a Plataforma de Monitoramento da Cobertura Vegetal por meio da constelação de satélites Planet.
A taxa divulgada pelo Inpe nesta segunda é preliminar e ainda passará por revisões. Assim como ocorreu em novembro de 2018, a taxa publicada preliminarmente apontou desmatamento de 1.749 quilômetros quadrados, sendo que após revisão foi consolidada em abril deste ano em mil 490.
Dessa forma, a Secretaria projeta que mais uma vez a taxa será mantida ao redor dos 1500 quilômetros quadrados.
Até julho deste ano, a Sema aplicou mais de 380 milhões de reais em multas em uma área total de mais de 70 mil hectares.
De agosto pra cá, com a deflagração da Ação integrada de combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia os órgãos de controle identificaram mais de 71 mil hectares a serem autuados em uma estimativa de multa de mais de 270 milhões de reais.
A projeção é que este ano sejam aplicados mais de 700 milhões de reais em autos de infração por crimes contra a flora, mais que o dobro dos autos lavrados em 2018.
Os resultados se devem ao monitoramento diário da cobertura vegetal do Estado por meio da Plataforma de Monitoramento da Cobertura Vegetal que utiliza a constelação de satélites Planet.