Jabutis que viviam no antigo zoológico da UFMT foram levados para uma floresta no Rio de Janeiro

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Vários jabutis-tinga que eram criados no antigo zoológico da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, foram levados para uma floresta no Rio de Janeiro.

 

Os 28 animais estão vivendo no Parque Nacional da Tijuca desde o dia 16 deste mês.

 

De acordo com a UFMT, o zoológico que foi desativado em 2016 se tornou um Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres no ano passado.

 

"É a primeira vez que estamos reintroduzindo o jabuti-tinga no Parque Nacional da Tijuca e não há registros de reintrodução desta espécie aqui no Brasil em locais onde deixaram de existir, como o Parque", explicou Marcelo Rheingantz, biólogo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

 

O Parque Nacional da Tijuca voltou a ser habitado por jabutis-tinga, animais que deixaram de existir na área há mais de 200 anos. Até então a espécie era considerada extinta no parque.

 

Dos 28 jabutis-tinga levados para o setor Floresta do parque, 14 passaram por um processo de aclimatação, em um cercado dentro da área de preservação nos últimos seis meses.

 

Nesse período, os pesquisadores acompanharam dados como padrões e hábitos de alimentação, comportamento e deslocamento.

 

Uma curiosidade dos jabutis é que não possuem dentes, mas sim uma placa óssea que funciona como uma lâmina. Eles se alimentam de carne, frutas, verduras, legumes, minhocas, moluscos, lesmas e gramíneas.

 

A espécie é encontrada na região amazônica e Mato Grosso.

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