Horta no presídio de Pontes e Lacerda produz alimentos e ajuda na ressocialização dos presos

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antônio - Voz: Yaponira Cavalcanti

Texto do áudio

 

O Centro de Detenção Provisória de Pontes e Lacerda doa parte dos alimentos produzidos na horta da unidade prisional a entidades filantrópicas do município, além de ajudar na ressocialização dos presos.

A iniciativa é resultado de uma parceria da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, com o projeto Recupera, para a produção de hortaliças e verduras no presídio.

 A área de dois hectares produz o ano todo, com uma média diária de 60 pés de alface, couve e rúcula, e, dependendo do período de estiagem ou chuva, tem ainda abobrinha, jiló, quiabo e outras culturas.

Sete reeducandos, selecionados após análise de critérios como comportamento, habilidades e perfil para trabalhos manuais com a terra, participam do projeto.

Na unidade, o trabalho é acompanhado pela extensionista da Empaer, Loana Longo, que identificou, inicialmente, a necessidade de analisar o solo e corrigir os nutrientes para maior produtividade na horta.

A extensionista destaca que, com a atuação na horta, os detentos aprendem diversos aspectos do trabalho com hortaliças, atividade que pode se transformar em profissão quando terminarem o cumprimento da pena. 

Além de aprenderem uma nova profissão, os presos também contribuem com a comunidade, uma vez que parte da produção é doada para instituições beneficentes.

Já no caso de venda dos produtos, o valor arrecadado é usado totalmente para compra de materiais necessários para a horta.

As hortaliças são doadas para entidades como o Lar do Idoso, Santa Casa, Apae, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, entre outras.