Governador lança Plano contra o Desmatamento e Queimadas Ilegais, e diz que agora é “tolerância zero contra os crimes ambientais”

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Durante o lançamento do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento e Queimadas Ilegais em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes garantiu que haverá punição efetiva para quem cometer crimes contra o meio ambiente.

A estratégia foi divulgada nesta quinta-feira, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, e prevê investimentos na ordem de 64 milhões reais.

Os recursos são de três fontes, 42 milhões de reais oriundos do fundo de recuperação da Operação Lava Jato e o restante será dividido entre orçamento próprio do Governo de Mato Grosso e aportes do Programa REDD+ para Pioneiros.

Esse valor será aplicado em ações de planejamento, monitoramento, responsabilização, fiscalização, comunicação e prevenção e combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal.

“Com o monitoramento que temos hoje e vamos aprimorar, as pessoas que persistirem e acreditarem na impunidade vão se dar mal. Alerto aos infratores que não apostem na impunidade, que não apostem que o Estado será ineficiente e por isso poderão praticar atos ilegais de desmatamento ficando impunes”, advertiu o governador.

Mendes lembrou que, desde o ano passado, o Governo tem adotado ferramentas para coibir a prática dessas ilegalidades, a exemplo da aquisição do Imagens Planet, sistema que consegue detectar praticamente em tempo real as atividades de desmatamento ilegal.

“Teremos tolerância zero com o desmatamento ilegal. Aplicamos no ano passado mais de 500 milhões reais em multas para aqueles que não acreditaram que isso era para valer. O objetivo não é multar ninguém: isso é uma consequência para quem transgredir a lei”, afirmou.

De acordo com o governador, outra frente de atuação será focada no julgamento dos processos de autuação dos envolvidos em ilícitos ambientais, para que a punição ocorra de fato.

 “Esse ano nós iremos julgar com celeridade e essas multas serão inscritas em dívida ativa e os proprietários terão seus nomes negativados e protestados”, alertou Mendes.

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