Encontro em Cuiabá discute cadeia produtiva da borracha natural em Mato Grosso

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, em parceria com Associação dos Heveicultores do Estado de Mato Grosso, realizou nesta quarta-feira, no Sindicato Rural de Cuiabá, uma reunião com o objetivo de organizar a cadeia produtiva da borracha natural no Estado.

De acordo com o engenheiro florestal da Empaer, Antônio Rocha Vital, cerca de 20 mil famílias cultivam a seringueira em Mato Grosso.

Segundo ele, na década de 90, o plantio da seringueira ocupava uma área de 40 mil hectares. Hoje apenas 20 mil hectares são cultivados em mais de 15 municípios do Estado.

Rocha enfatiza que o grande desafio do cultivo é o preço do quilo da borracha, que está sendo comercializado a dois reais e 35 centavos. Ele considera que o preço baixo desestimula o produtor.

“Além de produzir látex, os seringais ocupam outra posição que é o sequestro de carbono. Uma tonelada de borracha natural seca da seringueira possui aproximadamente 900 quilos de carbono”, explica o engenheiro da Empaer.

Já o presidente da Associação dos Heveicultores, Clodoaldo Maccari, afirmou que o município de Gaúcha do Norte possui uma área plantada de dois mil hectares de seringueira e 250 produtores. E destaca que o cenário está bem complicado e alguns produtores estão erradicando os seringais.

“Para tornar a cultura viável, o preço deveria estar em torno de três reais e 50 centavos o quilo da borracha”, destacou Maccari.

 

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