CPI da sonegação de impostos e das renúncias fiscais retoma os trabalhos esta semana

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A Assembleia Legislativa retoma nesta quinta-feira, os trabalhos da CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em diversos ramos dos setores produtivos de Mato Grosso.

Segundo o presidente da CPI, deputado Wilson Santos, do PSDB, a primeira atividade após a interrupção feita no dia 26 de abril será analisar a possibilidade de convocar empresários do setor de combustível e mineração para prestar depoimento.

“Estamos retomando as atividades após a Mesa Diretora providenciar a contratação de técnicos que possam ajudar na análise de informações e dados colhidos nas investigações. A primeira reunião vai ter caráter administrativo. Analisaremos nomes que poderão contribuir com as investigações”, afirmou o parlamentar.

É praticamente certa a convocação de Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça. Empresário do setor de combustíveis, Mendonça expandiu suas atividades em Cuiabá nos últimos anos e ganhou notoriedade em razão de um acordo de colaboração premiada na Operação Ararath.

Antes de decidir pela interrupção provisória dos trabalhos, a CPI colheu depoimentos do presidente do Sindipetróleo, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso, Aldo Locatelli, representantes do Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda, Polícia Civil, Procuradoria Geral do Estado, entre outros.

A CPI suspeita que o Estado deixa de arrecadar dois bilhões de reais por causa da sonegação de impostos e incentivos fiscais concedidos de forma fraudulenta.

Além de Wilson Santos, integram a CPI os deputados, Carlos Avalone, do PSDB, Nininho, PSD, Max Russi, do PSB, e Janaína Riva, do MDB.