Comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas vão ter acesso ao 5G

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Por Daniella Longuinho - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Em entrevista para o especial Voz do Brasil em Comemoração à Semana Nacional das Comunicações, o Secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra, detalhou as ações previstas no edital 5G, a nova geração de internet móvel mais rápida e econômica.

Sobre a previsão de cobertura de internet banda larga em localidades pequenas e remotas, como vilarejos, povoados e comunidades, o secretário Arthur Coimbra explicou que o edital 5G se une, por exemplo, ao Projeto Amazônia Conectada, que tem o objetivo de levar infraestrutura de comunicação à região amazônica utilizando o leito dos rios para passagem do cabeamento.

Comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas com mais de 600 habitantes serão beneficiadas pelo leilão da nova tecnologia.  Cerca de duas mil localidades devem ser atendidas pelo edital; número que pode ser ampliado, segundo o secretário.

A jornalista Suzan Monteverde, moradora de Parintins, região do Baixo Amazonas, conta que na ilha o acesso à internet é difícil e restrito. Segundo ela, quem tem maior poder aquisitivo usa internet a cabo, mas, a maioria usa a tecnologia 3G, que não supre as necessidades de comunicação. Suzan explica que mesmo em Parintins, cidade polo da região, a conexão ainda é muito limitada.

Moradores da região amazônica que sofrem com períodos de enchentes sabem que esse é outro agravante que prejudica a conexão de internet. Esse é mais um motivo para pessoas como Suzan Monteverde verem com esperança a previsão de melhorias previstas no edital 5G.

Edição: Sheily Noleto/ Beatriz Arcoverde

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