| 03 Com pelo menos 22 fabricas, Mato Grossa amplia liderança no processamento de soja.mp3 |
Foto da manchete: Edemir Rodrigues
Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
O forte crescimento da produção de soja em Mato Grosso acelerou os investimentos na ampliação da capacidade de processamento de oleaginosas no Estado.
Segundo a Abiove, entidade que representa as principais empresas que atuam no segmento de óleos vegetais no país, neste ano o crescimento em relação a 2022 chega a 7,8%, com processamento de 49 mil toneladas por dia.
O grão representa quase a totalidade da matéria-prima esmagada.
De acordo com a Abiove, o incremento em todo o Brasil é de 5,6%, para 209 mil toneladas diárias.
Ou seja, a participação de Mato Grosso no total aumentou de 23%, no ano passado, para 23,5% em 2023.
São 22 unidades processadoras de oleaginosas em Mato Grosso, e a mais nova delas foi inaugurada no município de Vera pela 3tentos, em julho, com capacidade para esmagar duas mil e 600 toneladas de soja por dia.
De acordo com o levantamento da Abiove, a multinacional americana Bunge e a brasileira Dual contam com três fábricas processadoras em Mato Grosso cada uma.
As da Bunge estão em Rondonópolis, duas, e Nova Mutum, e as da Dual, em Campo Novo do Parecis, duas, e Pedra Preta.
A também americana ADM tem duas unidades, Rondonópolis e Campo Novo do Parecis, e a Tauá, outra empresa de capital nacional, mantém duas plantas paradas em Nova Mutum.
Atuam com uma fábrica no Estado a Agrenco, em Alto Araguaia, a Amaggi, Lucas do Rio Verde, a Araguassú, em Porto Alegre do Norte, a Caramuru Sorriso, a Cargill, em Primavera do Leste, a Cofco, Rondonópolis
E tem mais empresa processadora em Mato Grosso. A Louis Dreyfus Company, em Alto Araguaia, Olvepar, Cuiabá, a Parecis, Campo Novo do Parecis, e a Sperafico, em Cuiabá.