Aumentam os crimes de clonagem de contas do aplicativo de mensagens WhatsApp em Mato Grosso

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia registrou, este ano, 50 inquéritos referentes à clonagem de contas do aplicativo de mensagens WhatsApp.

 

A maneira de agir é sempre parecida. Os criminosos usam o número para pedir dinheiro a familiares e amigos das vítimas.

 

Geralmente, a ação é coordenada por uma quadrilha, uma vez que a clonagem é feita em uma cidade, mas a conta para depósito e os saques são feitos em municípios distintos do país.

 

A Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia alerta sobre a importância das vítimas registrarem o crime e alerta para os cuidados que usuários devem tomar para evitar golpes.

 

Segundo o delegado responsável pela Gerência, Eduardo Botelho, o número de ocorrências envolvendo a clonagem de números cadastrados na plataforma está aumentando de forma alarmante. Todos os dias, pelo menos dois registros do tipo são notificados na capital.

 

“Digo esse número por alto, sem contar com as ocorrências do interior e fora as situações que não são levadas ao conhecimento da polícia”.

 

Botelho explica que os criminosos conseguem clonar a conta da vítima.

Enquanto o golpista está de posse da conta da vítima consegue ter acesso a todos os contatos dela e com isso, inventa uma desculpa para pedir dinheiro a amigos e familiares.

 

Constatada a clonagem, o proprietário da conta deve entrar em contato imediatamente com a operadora do chip, pedindo para bloquear a linha, para que ela seja recuperada posteriormente em um novo chip.

 

“Assim, todos os dados saem do chip do criminoso e volta para o dono da conta. O usuário deve entrar em contato com o Whatsapp também e informar o ocorrido”.

 

O delegado frisa a importância de sempre acionar a polícia nesses casos, pois assim, mesmo que não recupere a quantia roubada no golpe é possível pedir acesso aos dados das pessoas que receberam o dinheiro junto às instituições financeiras, identificar e chegar aos envolvidos no crime.

 

Criminosos envolvidos em casos de clonagem respondem pelo crime de estelionato, que tem a pena máxima de cinco anos.

 

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