Termina o período de proibição para exploração do manejo florestal sustentável em Mato Grosso

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Foto da manchete:  Francisco Alves/Cipem

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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Terminou na última segunda-feira, o período de proibição para exploração do manejo florestal sustentável em Mato Grosso.

A restrição acontece todos os anos e se aplica ao corte, derrubada, arraste e transporte de toras com o objetivo de proteger o solo do impacto da retirada de madeira, principalmente no período das chuvas.

Alguns municípios da região Noroeste, localizados na região amazônica, muito chuvosa, seguem com a proibição até o dia 14 de maio.

São eles: Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e Rondolândia.

Para esses municípios, só será possível emitir a guia florestal e transportar o volume e espécie de madeiras que foram estocadas na esplanada principal e cadastradas no sistema Sisflora antes do início do período proibitivo.

Em vigor desde o dia 1º de fevereiro, a proibição está prevista em resolução do Conama, Conselho Nacional de Meio Ambiente, e é regulamentada pela Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso.

Em Mato Grosso, cerca de 6% do território é atingido pela restrição, totalizando 52 mil quilômetros quadrados de áreas que possuem Planos de Manejo Florestal Sustentável autorizados pela Sema, Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

Segundo a superintendente de Gestão Florestal da Sema, Tatiana Paula Marques de Arruda, respeitar essa fase de "reserva da madeira" é essencial para manter o equilíbrio entre o desenvolvimento ambiental, o econômico e social.