| TCE MT realiza palestra para debater os impactos do fogo no meio ambiente.mp3 |
Foto da manchete: reprodução da assessoria
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O Comitê Interno de Gestão Ambiental do TCE, Tribunal de Contas de Mato Grosso, acompanhou, ao longo da sua segunda reunião, a palestra "Ecologia do Fogo", ministrada pela professora-doutora Viviane Layme, do Instituto de Biociências da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso.
O comitê, lançado na Semana do Meio Ambiente, tem por objetivo fiscalizar e promover governança pública sobre as ações do Governo do Estado e dos municípios na esfera ambiental.
O foco principal do trabalho, nesse primeiro momento, é o plano de ações do Estado e de prefeituras para o enfrentamento às queimadas em Mato Grosso.
Na oportunidade, a professora perguntou aos membros do comitê: afinal, fogo é bom ou é ruim?.
"Não existe resposta simples, depende do tipo de bioma em que o fogo ocorre", comentou ela ao dar início a palestra virtual, na qual exemplificou ponto a ponto sua resposta.
A professora também abordou os impactos do fogo, ressaltando que podem ser diretos e indiretos, que são a médio e longo prazo.
"Fala-se muito em vegetação, mas o efeito do fogo no capim é diferente do efeito nas árvores e animais e sobre esses efeitos sabemos muito pouco, temos pouquíssimos trabalhos, ainda mais com as mudanças que temos observado no regime ao longo dos anos", ressaltou a especialista.
Ao fim da palestra, o secretário-geral de Controle Externo do TCE, Roberto Carlos, enalteceu as informações apresentadas por Viviane Layme e a contribuição que trouxe ao Comitê Interno de Gestão Ambiental.
O secretário da Assessoria Parlamentar do TCE, Carlos Brito, também a cumprimentou pela exposição do tema.
Segundo a supervisora de Meio Ambiente, Valesca Olavarria de Pinho, a equipe avaliou in loco a atuação do Corpo de Bombeiros no Quilombo Itambé, no Pantanal e nos municípios de Barão de Melgaço e Poconé.
"Visualizamos situações preocupantes. O curso de brigadista é realizado, eles são preparados, mas ficam sem equipamentos, sem recursos, totalmente desassistidos. Também constatamos a manutenção precária de equipamentos", contou a supervisora.
