TCE aponta desperdício de dinheiro público em mais de 2.700 obras paradas em Mato Grosso

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Foto da manchete: TCE-MT

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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O TCE, Tribunal de Contas do Estado, realizou um levantamento sobre as obras paralisadas em Mato Grosso.

São obras de responsabilidade do Governo do Estado, do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e das prefeituras dos 141 municípios mato-grossenses.

O levantamento foi apresentado aos conselheiros do TCE na sessão de julgamento que aconteceu nesta terça-feira, e teve relatoria do presidente do Tribunal de Contas, Guilherme Maluf.

De acordo com informações do estudo, Mato Grosso saiu de 161 obras paralisadas no ano de 2011, para dois mil 718 projetos que já consumiram recursos públicos, mas que não foram concluídos até agora.

Segundo o TCE, o custo para terminar essas obras, ou seja, aquilo que já foi investido, mais o recurso necessário para o terminar o projeto, saiu de cerca de 85 milhões de reais em 2011, para seis bilhões e 87 milhões de reais em 2020.

Segundo a Corte de Contas, as áreas que mais consumiram dinheiro do público em obras inacabadas são infraestrutura e transporte, educação, saúde, além do meio ambiente, incluindo recursos hídricos e saneamento.

O relator Guilherme Maluf apontou que as obras de Mato Grosso, incluindo todos os poderes, já consumiram três bilhões e 66 milhões de reais e ainda precisam de mais três bilhões e 200 milhões para que sejam concluídas.

Maluf determinou que o relatório seja encaminhado aos prefeitos, presidentes das Câmaras Municipais, ao governador Mauro Mendes, aos secretários de estado de infraestrutura e logística, de educação, de saúde, de segurança pública, à AMM, Associação Mato-grossense dos Municípios, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, do PSB.

Já o conselheiro Antônio Joaquim, “aconselhou” os deputados estaduais a priorizarem as obras que se encontram paralisadas na hora de votar o orçamento do Estado.

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