Para acessar benefícios sociais será preciso apresentar a nova Carteira de Identidade Nacional

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Por Jurandir Antonio – Voz: Ana Rosa Lima

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Os novos beneficiários de programas sociais sem biometria cadastrada precisam emitir a CIN, Carteira de Identidade Nacional, a partir de maio.

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos divulgou nesta quarta-feira o cronograma para a adoção gradual do cadastro biométrico obrigatório em benefícios da Seguridade Social.

As regras serão formalizadas em portaria a ser publicada nesta sexta-feira, e fazem parte da estratégia de modernização e de prevenção a fraudes nos programas sociais.

A exigência de biometria consta do pacote de corte de gastos, aprovado pelo Congresso em dezembro do ano passado.

O tema foi regulamentado por decreto em julho deste ano.

Segundo o ministério, cerca de 84% dos 68 milhões de beneficiários já têm biometria registrada em alguma base oficial, como a Carteira de Identidade Nacional, o cadastro da Justiça Eleitoral ou a CNH, Carteira Nacional de Habilitação.

Pessoas sem impressão digital poderão usar a biometria facial.

De acordo com o governo, a transição será gradual e não haverá bloqueio automático de benefícios nem necessidade de deslocamento imediato às unidades de atendimento.

O procedimento será incorporado aos ciclos regulares de manutenção cadastral de cada programa.

Segundo a ministra Esther Dweck, o objetivo é combater fraudes e proteger recursos públicos, sem impedir o acesso de quem tem direito.

Nesta sexta-feira entra em vigor o decreto que prioriza a CIN como base biométrica.

Novos pedidos e renovações de benefícios do INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, e BPC, Benefício de Prestação Continuada, passam a exigir algum tipo de biometria, como CNH e Justiça Eleitoral.

Para salário-maternidade, benefício por incapacidade temporária, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família, a obrigatoriedade começa em 1º de maio de 2026.