| Sema diz que acidente com barragem em Livramento não contaminou os rios e os danos ambientais foram de baixo impacto.mp3 |
Jurandir Antonio - Da redação
O rompimento da barragem de mineração em Nossa Senhora do Livramento não atingiu drenagens, rios ou áreas de preservação permanente de vegetação nativa.
Foi o que assegurou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio das coordenadorias de Mineração e Fiscalização de Empreendimentos.
A lâmina de aproximadamente 10 centímetros de lama percorreu apenas áreas já modificas e utilizadas, como por exemplo, para pastagem ou de uso do próprio empreendimento.
A empresa VM Mineração foi notificada para parar todas as atividades e apresentar relatório circunstanciado de causa e efeito do acidente ocorrido e detalhamento das ações emergenciais em curso para correção do problema.
O empreendimento possui licença de operação válida até julho de 2021 e atua na extração de ouro, sendo que a barragem onde ocorreu o rompimento é destinada a rejeito composto de material arenoso, com cerca de 80% sólido e 20% de líquido. O rejeito da barragem não possui contaminantes.
A barragem de mineração, considerada de baixa categoria de risco e baixo dano potencial, fica a 30 quilômetros de Nossa Senhora do Livramento, em uma região conhecida como “Brejal”, onde moram muitas famílias.
Luciano Marcio do Nascimento, e Fernando Batista da Silva, os dois funcionários da mineradora que foram atingidos pela lama da barragem e resgatados por colegas tiveram ferimentos leves e passam bem.
O maior problema registrado pelo estouro da barragem, foi a falta de energia elétrica na região. Uma Vila próxima à barragem, com 37 casas, ficou totalmente sem energia. Parte da cidade de Poconé também foi atingida e teve o fornecimento de energia interrompido.
Segundo a Energisa, duas torres de transmissão de energia foram danificadas e outras duas estão soterradas.